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Pesquisa de marketing: Conheça os 3 nívies de estudo

  • Foto do escritor: Baldin Almeida Mich
    Baldin Almeida Mich
  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura

pessoa segurando um cartaz escrito "research"

Num mercado onde tendências surgem em tempo real e morrem no dia seguinte, a pesquisa de marketing funciona como radar estratégico: monitora o ambiente, reduz incertezas e orienta decisões que precisam ser cada vez mais ágeis. Entre as várias tipologias, três níveis formam uma escada lógica de maturidade analítica — exploratória, descritiva e explicativa — cada qual respondendo a perguntas de complexidade crescente e, juntos, cobrindo o ciclo completo entre “o que está acontecendo?” e “por que acontece?”.


1 – Exploratória: clarear o desconhecido


Quando o problema ainda é nebuloso, a meta é gerar insights preliminares e refinar hipóteses. Métodos qualitativos dominam:


  • Entrevistas em profundidade revelam motivações latentes;

  • Grupos focais expõem divergências de percepção entre segmentos;

  • Etnografia digital rastreia padrões em fóruns e redes sociais.


Imagine uma fintech interessada no modelo Buy Now, Pay Later: sem histórico local, ela reúne pequenos grupos de potenciais usuários para entender medos sobre endividamento e preferências de checkout. Ao fim, sai com um mapa de dores que servirá de insumo para o MVP. MindMinersjatit.org


2 – Descritiva: medir e caracterizar


Superada a etapa de exploração, surge a necessidade de quantificar o fenômeno e descrevê‑lo em detalhe. Ferramentas típicas incluem:


  • Surveys online com amostras probabilísticas, úteis para estimar tamanho de mercado;

  • Painéis contínuos que acompanham oscilações de share ou recall de marca;

  • Observação estruturada em ponto de venda ou navegação web.


Suponha uma marca de cosméticos que monitora, a cada trimestre, a penetração de um novo sérum facial em três regiões. A pesquisa entrega frequência de compra, ticket médio e perfil demográfico, sem afirmar causalidade — o foco é o retrato estatístico da situação. MindMinersSerasa Experian


3 – Explicativa (causal): provar relações


Quando a pergunta vira “o que causa o quê?”, a pesquisa precisa de desenho controlado. Dois caminhos são comuns:


  • Teste A/B em landing pages, isolando variações de título ou preço;

  • Experimentos de campo com grupo de tratamento e controle (por exemplo, promoções diferentes em lojas comparáveis).


Ao testar dois preços distintos num e‑commerce e manter todas as outras variáveis constantes, o analista mede o impacto direto do preço na taxa de conversão — um passo crucial para decisões de precificação dinâmica ou otimização de funil. SurveyMonkey


Conclusão


Tratar esses três níveis como fases progressivas reduz desperdício de recursos e aumenta robustez analítica:


  1. Explorar para descobrir possibilidades.

  2. Descrever para dimensionar o potencial.

  3. Explicar para validar causas e prever futuros cenários.


Ao combinar as três camadas, equipes de marketing trocam palpites por evidências, antecipam mudanças de mercado e sustentam vantagem competitiva num ambiente onde a informação vale tanto quanto o próprio produto.


 
 
 

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